Atualmente, grandes empresas de cannabis (a tradicional maconha) começam a chegar no Brasil para fazer investimentos nesse setor, o qual promete muito retorno.
Segundo alguns especialistas, na América Latina, o Brasil é o país com maior potencial de mercado na área de maconha medicinal. Somente o faturamento com medicamentos para combater a dor crônica movimenta em média R$ 10 bilhões por ano, somente no Brasil.
Por isso, leia este artigo até o final para conhecer um pouco do panorama das empresas de cannabis.
Os medicamentos derivados da maconha, ou seja, o canabidiol (CBD), considerado não psicoativo e o tetrahidrocanabinol (THC), que dá o efeito que “embriaga”, possuem potencial para tratar cerca de 40 tipos de enfermidades segundo a Sociedade Americana de Medicina.
Inclusive, a Organização Mundial de Saúde já solicitou à ONU que altere a
classificação da cannabis para um tipo de modalidade terapêutica.
Hoje no Brasil, há uma intensa discussão para a regulamentação da produção e registro dos medicamentos à base da cannabis. E tudo caminha para essa regulamentação. Com isso, as empresas de cannabis já se preparam para explorar esse mercado.
E, segundo os estudos do princípio ativo da cannabis, este princípio pode ter até cerca de 400 aplicações médicas diferentes. O tratamento à base da cannabis reduz os sintomas da esclerose, da epilepsia, dor crônica, doença de Parkinson, Alzheimer e até os efeitos do tratamento com a quimioterapia.
Quais são as empresas nacionais de cannabis medicinal?
Atualmente, há em torno de 20 empresas interessadas na produção e
comercialização da cannabis, pois o mercado se mostra atrativo e muito rentável.
Entre as empresas de cannabis nacionais nesse ramo medicinal temos as
seguintes:
- A The Green Hub que foi fundada no Brasil em 2015 e reúne 6 sócios de diferentes áreas do mercado, entre eles, alguns médicos, um administrador de marketing, um administrador de empresas e outro da área de tecnologia.
É uma empresa com objetivo de divulgar serviços e informações ligadas aos medicamentos e terapias, e busca ainda, acelerar os projetos ligados ao uso da cannabis. E a empresa já pensa em uma seleção de algumas startups do setor. - A Entourage Phytolab que já investiu US$ 4 milhões no Brasil e já iniciou suas operações em 2018 em Valinhos (SP). Ela possui uma estrutura apropriada para a produção de medicamentos à base de cannabis. Essa empresa já concluiu uma produção para teste e tem como objetivo, produzir um medicamento para epilepsia refratária, doença que não tem respondido aos medicamentos tradicionais do mercado.
A disputa tende a esquentar nesse mercado até o ano de 2020, pois esse mercado de cannabis medicinal se mostra promissor devida a atual demanda reprimida que há. - A UniCanna tem o propósito de dar liberdade a comunidade que ama cannabis como forma de medicina e diversão. Atualmante a Unicanna cumpre seu proposíto através de informação e capacitação de qualidade com a primeira plataforma de educação online, dedicada a cannabis medicinal e recreativa.
Lá você já pode se juntar aos mais 261 membros formados e aprender mais sobre cannabis atráves dos seguintes cursos: Cursos de Cultivo Indoor / Outdoor de Cannabis e Culinária Canábica.
A Unicanna foi criada pelos fundadores da Plantando Bem e trás conteúdo selecionado, professores com experiência e atendimento de qualidade para dar luz nessa aréa que é cheia de preconceitos e desisformação.
Quais as empresas internacionais de cannabis que já estão no Brasil?
Hoje, as empresas de cannabis do mundo todo já estão de olho no Brasil, pois havendo a regulamentação da produção da Cannabis por aqui, há um mercado muito atrativo a ser explorado.
As empresas de cannabis mais interessadas nesse setor são do Canadá, Estados Unidos e de Israel.
Entre as empresas de cannabis estrangeiras que estão operando no Brasil, temos:
- A Verdemed que tem sede em Toronto no Canadá. A intenção da Verdemed é injetar US$ 80 milhões na América Latina até o ano de 2022, sendo que a metade deste montante será destinada a investimentos no Brasil. Essa empresa recentemente comprou a Mydstein de Vargem Grande Paulista (SP).
A ideia da Verdemed para o curto prazo, é obter autorização para comercializar medicamentos para tratar pacientes com esclerose e epilepsia. - Há a canadense Canopy Growth, hoje ela é a maior empresa que produz cannabis no mundo. É dona de 8 marcas de produtos relacionados à cannabis. Ela pretende investir inicialmente até R$ 150 milhões. A empresa espera pela decisão da Anvisa sobre a regulamentação da produção da cannabis no Brasil, o que deve ocorrer logo.
- Uma empresa do grupo Piahuy com instalações em Uruguai e Portugal, que hoje produz remédios com menos de 0,2% de THC, pretende investir US$ 5 milhões somente em unidades fabris no Brasil.
As empresas de cannabis são na sua maioria de capital de origem estrangeira, as empresas 100% brasileiras são poucas.
Como as empresas estão se preparando diante a atual legislação?
As empresas de cannabis aguardam a regulamentação sobre a questão da
cannabis; muitos empresários já vêm montando uma estrutura para educar a sociedade sobre o tema, para eliminar tabus e ganhar visibilidade da marca no mercado.
A regulação é lenta porque envolve muitos agentes do governo e interesses, entre eles a Anvisa, o Ministério da Agricultura, da Economia e o Ministério da Justiça.
As empresas estrangeiras e os brasileiros aguardam ansiosos pela autorização da Anvisa, o que pode entrar em vigor em 2020, para começar a produzir e comercializar os medicamentos à base de canabidiol.
Vejamos como elas estão se preparando:
- A HempMed, subsidiária da americana Medical Marijuana, que já produz os medicamentos à base da cannabis, enquanto aguarda decisão da Anvisa, abriu um espaço em São Paulo, um tipo de centro de apoio, somente para dar palestras sobre o tema e tirar dúvidas dos pacientes.
- A Canopy Growth já tem funcionários na Avenida Faria Lima em São Paulo e já atua com estratégias que priorizam investir em educação junto às Universidades e hospitais visando combater o preconceito em relação à cannabis medicinal.
Concluindo
Neste artigo você viu um pouco da atual situação das empresas de cannabis
medicinal no Brasil.
Caso a regulamentação da produção da cannabis saia logo, a Anvisa projeta que em até 3 anos em torno de 3,9 milhões de pacientes sejam beneficiados com os medicamentos à base de canabidiol.
Para os pacientes, esta regulamentação ocorrendo logo, e as empresas de
cannabis começando a operar e comercializar os produtos no Brasil, será muito positivo pois facilita o acesso aos medicamentos à base da cannabis e até o preço tende a cair devido o aumento da oferta dos medicamentos.
Esperamos que esse conteúdo tenha sido útil para você!
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