Dados do UNAIDS indicam que 37,6 milhões de pessoas estavam vivendo com HIV no mundo em 2020. E 690 mil de pessoas morreram de doenças relacionadas à AIDS em 2020. Ainda não há cura para a doença e os tratamentos tradicionais causam muitos efeitos adversos fortes nos pacientes. A boa notícia é que pesquisas já indicam que a Cannabis no tratamento do HIV é capaz de ajudar a controlar os sintomas causados pelo HIV e AIDS e podem também ajudar a diminuir e desacelerar a progressão do vírus.
Embora haja uma diminuição de casos todos os anos, os números ainda são altos. O Brasil tem registrado queda no número de casos de infecção por Aids nos últimos anos. Desde 2012, observa-se uma diminuição na taxa de detecção da doença no país, que passou de 21,9/100 mil habitantes em 2012 para 17,8/100 mil habitantes em 2019, representando um decréscimo de 18,7%.
O que é o HIV e a AIDS e como essas doenças agem em nosso organismo?
O HIV, ou vírus da imunodeficiência humana, ataca as células do sistema imunológico, vai destruindo essas células e deixa o organismo sem forças para combater doenças e infecções.
Quando não é tratado, o HIV pode progredir para a AIDS, ou síndrome da imunodeficiência adquirida, que é o estágio da infecção pelo HIV quando o sistema imunológico está muito danificado e doenças que são facilmente combatidas por indivíduos saudáveis representam uma ameaça que pode ser fatal para os pacientes.
Atualmente, infelizmente, não existe cura para o HIV, o tratamento consiste apenas em controlar o vírus e impedir que ele progrida para a AIDS. O tratamento utilizado, embora controle efetivamente o HIV, causa muitos efeitos colaterais fortes dos pacientes, como náuseas, vômitos, diarreia, doenças cardíacas, ossos enfraquecidos, muitas dores fortes, além de perda de peso e fraqueza, esses últimos porque os pacientes não têm vontade e não conseguem se alimentar adequadamente.
O tratamento do HIV com a Cannabis
Já foi comprovado que o pacientes com HIV que fazem tratamento com a Cannabis conseguem ter melhorias importantes na regulação do apetite, diminuição das dores musculares, além da diminuição de náuseas, da ansiedade e da depressão e do formigamento no corpo. A intensa dor neuropática diária e crônica relacionada ao HIV também pode ser reduzida com o consumo da cannabis. Os canabinoides também aumentam o apetite ajudando a combater a perda de peso e a ruptura muscular.
Normalmente, os medicamentos utilizados nos pacientes são os com maior concentração em CBD (canabidiol). E o tratamento é eficiente porque o CBD é capaz de se ligar aos receptores de nosso sistema endocanabinoide, sistema responsável pela manutenção no equilíbrio de todo o nosso corpo.
Com todos os benefícios que a Cannabis pode proporcionar para os pacientes a dúvida que surge é: e os efeitos adversos do uso da maconha pelas pessoas com HIV? O consumo da maconha medicinal é totalmente seguro para os pacientes, não há diminuição das células saudáveis do sistema imunológico, nem outros efeitos adversos. Inclusive, estudos mais recentes demonstraram que a Cannabis é capaz de impedir o crescimento de celular com o vírus do HIV durante os estágios finais da infecção. Essa descoberta foi feita durante uma pesquisa com animais, que foram infectados com uma forma animal do vírus e administrados com THC por 17 meses viram uma diminuição no dano ao tecido imunológico do estômago.
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